Nem ouro & Nem Água
Água, recurso finito, vulnerável e escasso.
Nem Fauna & Nem Flora
Biodiversidade não tem preço.
Nem Riqueza & Nem Montado
Sobreiro, a nossa Árvore Nacional.

CONTESTAÇÃO AOS PROJETOS MINEIROS "MONTEMOR" E "MOURA-FICALHO"

Montemor<br>Parecer negativo
Novo
Montemor
Parecer negativo
Eis o Contributo da Liga para a Protecção da Natureza à consulta pública do pedido de atribuição de direitos de prospeção e pesquisa de depósitos minerais para a área designada “Montemor-o-Novo” (publicada no site da LPN, com data de 25 de outubro de 2024.
Alentejo a saque!
Novo
Alentejo a saque!
Balanço da contestação
"Montemor"
Balanço da contestação
Está encerrada a consulta pública do pedido de prospeção e pesquisa “Montemor”. Houve 172 participações. Mas, pelos contactos efetuados, percebemos claramente que um pedido destes, a ser viabilizado, terá muito maior contestação. Do mesmo modo, percebemos que a fraquíssima qualidade das informações distribuídas no portal do governo coloca decisões com estes impactes na vida das populações e das regiões nas mãos de decisores económicos com uma visão de muitíssimo curto prazo e dispostos a fazer tudo o que facilite a vida a investidores precários – que se sabe, por experiências reiteradas, não olham a meios para dar o máximo lucro aos seus investidores.
Discordância<br>do Grupo Pró-Évora
"Montemor"
Discordância
do Grupo Pró-Évora
Grupo Pró-Évora, com atividade na defesa do património, teve a amabilidade de nos autorizar a publicação da sua participação na consulta pública sobre o pedido “Montemor”.
Parecer sobre Biodiversidade
"Montemor"
Parecer sobre Biodiversidade
Um conjunto de docentes universitários, investigadores e colaboradores do MED - Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento, da Universidade de Évora, entendeu “ser prioritária a elaboração do presente parecer face aos impactes passiveis de ocorrer em resultado das atividades previstas” de prospeção e pesquisa no projeto “Montemor”. Tiveram a amabilidade de nos permitir publicá-lo. É um trabalho científico, muito documentado e muito abrangente.
Pode ler AQUI o artigo na íntegra.
Pode ler AQUI as conclusões.
Discordância absoluta
"Moura-Ficalho"
Discordância absoluta
Nunca é demais repetir: a prospeção e pesquisa que é pedida só tem um fim, que é alimentar um projeto de exploração. Em minas a céu aberto. E deixando ao ar livre todos os minérios que não tenham valor comercial imediato, com emanações tóxicas, ativas por aquilo que a ciência considera “para todo o sempre”. Estão em risco modos de vida, património, qualidade da água e dos solos – a troco de umas cascas de tremoço.
Petição pública
Petição pública
Saudamos a iniciativa da “Petição contra a exploração mineira a céu aberto no Alentejo” (https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT122653). O objetivo é juntar as assinaturas necessárias para obrigar o Parlamento a discutir a questão das minas a céu aberto.
Para quê esta mina?
Para quê esta mina?
O professor José Rodrigues dos Santos questiona a necessidade de destruir modos de vida por escassos gramas de ouro, que iriam servir, maioritariamente, para a joalharia (quase 50%, em 2023, e previsivelmente em subida) e para o investimento (quase um quarto da procura global, no mesmo ano). Nos nossos filões, a expectativa é de 1,7 g de ouro por cada tonelada de rocha rebentada…
Macrofungos
Macrofungos
Eis um fundamentado parecer sobre o impacte da mineração numa coisa tão comum para todos nós como os cogumelos. Aproveitemos a oportunidade do pedido de intervenção mineira para percebermos um pouco melhor a importância dos seres “insignificantes” que contribuem para vivermos em equilíbrio. Todos os seres vivos têm a sua importância. O montado sabe o bem que lhe faz a presença dos cogumelos.
Pode ler Aqui um resumo da Quimera do Ouro.
Pode ler Aqui o texto integral da Professora Celeste Santos e Silva.
Um futuro minado
Um futuro minado
O modo como os projetos mineiros têm sido pensados reproduz dinâmicas desiguais de subjugação. A exploração é atribuída a um consórcio sediado em economias francamente mais fortes que a da exploração. Esta desigualdade deixa o país de extração, não só confrontado com severos problemas ambientais e de saúde pública, como ainda depauperado. Ademais, os consórcios estrangeiros procuram, desde cedo, desestabilizar as comunidades locais.
Um buraco para os contribuintes
Um buraco para os contribuintes
Quem faz as contas à quimera do ouro? Quem devia, o Governo, não as apresenta. Temos de ser nós, cidadãos, a ver o que o passado nos garante sobre o futuro que não queremos. Aqui fica uma das parcelas que não entram nas contas do enriquecimento com esta atividade especulativa: a recuperação (sempre parcial) da poluição permanente das escombreiras.
Megalitismo alentejano
Megalitismo alentejano
A falta de consideração pelo património, literalmente, dos “nossos mais velhos”, impôs um processo de classificação do Megalitismo Alentejano como património nacional. Abrange mais de dois mil monumentos! Enquanto não termina, a classificação e os imóveis situados na zona geral de proteção continuam abrangidos pelas disposições legais em vigor, garantindo a sua salvaguarda. A CCDR, que é a entidade que agora trata do Património Cultural no Alentejo, depois de extinta a Direção Regional de Cultura, no final do ano passado, tem o dever de mencionar o facto à DGEG. À cautela, vamos fazê-lo nós também.
Tudo a perder
Tudo a perder
Importa desmascarar os argumentos que associam ouro a riqueza para o Estado, e exploração mineira a desenvolvimento regional. E dar resposta a mais esta investida dos vendedores de ilusões.
Ao que vimos
Ao que vimos
Este website pretende ser um centro de partilha de informações sobre o tipo de vida a que a concessão mineira conduz. Recusamo-nos a aceitar passivamente políticas governativas que desprezam a vida e vendem falsas soluções de enriquecimento.
Apoio do Norte
Apoio do Norte
Foi com grande satisfação que recebemos mail da ContraMineração Beira Serra.
AM Évora<br>Firme
oposição
"Montemor"
AM Évora
Firme oposição
A Assembleia Municipal de Évora de 27 de setembro de 2024 aprovou por unanimidade uma moção contra o pedido de prospeção mineira na União de Freguesias de São Sebastião da Giesteira e Nossa Senhora da Boa Fé. O representante do Bloco de Esquerda acrescentou uma declaração de voto de apoio à moção.
Alcácer do Sal<br>Defesa estratégica
"Montemor"
Alcácer do Sal
Defesa estratégica
A Câmara Municipal de Alcácer do Sal respondeu à auscultação da DGEG sobre o projeto “Montemor”, com uma bateria de condicionantes que mostraram bem que tem o território sob proteção. Não se entende como há Câmaras Municipais que se remetem ao silêncio. A não ser que não se apercebam dos riscos que correm ou queiram desafiar a sorte.
Uma preocupação profunda e urgente
"Montemor"
Uma preocupação profunda e urgente
Comunicado da União das Juntas de Freguesia de São Sebastião da Giesteira e Nossa Senhora da Boa Fé, em 17 de setembro de 2024
Proposta recorrente
"Montemor"
Proposta recorrente
Em 16 de setembro de 2022, a “Sociedade E79 Portugal Unipessoal Lda, número único de pessoa coletiva e de matrícula 516 707 973, com o capital social de € 500,00 (quinhentos euros) e com sede na Rua da Lobata, Número 13, 2.° Dto, 7800-463 Beja, (…) concelho de Beja, (…) vem requerer a V. Exa atribuição dos direitos de prospeção e pesquisa (PP) de depósitos minerais de cobre, chumbo, zinco, ouro e prata para uma área (...) de 447,5km2, situada nos concelhos de Montemor-o-Novo, Évora, Viana do Alentejo e Vendas Novas.”
A rebentar
"Moura-Ficalho"
A rebentar
Nem Alqueva nem águas termais de Moura sensibilizam a atividade mineira. Com o seu olhar de raios-X, só vêem abaixo do solo, preocupados em saber se vai dar lucro. Moura-Ficalho2” é o novo pedido de prospeção em vários concelhos alentejanos (começa em no Alqueva e vai ate à fronteira), em consulta pública até 4 de novembro. Prepare a caneta…
Apelo
"Montemor"
Apelo
A forma como estamos a tratar o planeta, em poucas gerações vai torná-lo inabitável. Já são bem evidentes os efeitos de atividades que foram incentivadas e a que agora, à pressa, se tem de pôr travão. Esta prospeção visa, inevitavelmente, a exploração mineira. Uma intervenção destruidora e irreversível. Neste momento, temos a possibilidade de intervir na consulta pública da Direção Geral de Energia e Geologia, em https://participa.pt/pt/consulta/pedido-de-atribuicao-de-direitos-de-prospecao-e-pesquisa-montemor-o-novo Para quem não tenha muito tempo para organizar ideias sobre o que argumentar, deixamos uma PROPOSTA DE ARGUMENTOS, para pensar, escolher, acrescentar. Para quem se veja atrapalhado com o formulário da DGEG, tem aqui um PASSO-A-PASSO para o preenchimento.
Mais um esforço
"Moura-Ficalho"
Mais um esforço
A três dias da meta, vamos lá: mais um esforço! Não nos deixamos enganar por este pedido de prospeção e pesquisa, é um buraco gigante (ou mais!) que se prepara, com danos para muitas centenas de anos. O planeta não agradece.
Portal Participa
Câmara de Évora<br>Parecer desfavorável
"Montemor"
Câmara de Évora
Parecer desfavorável
A União das Juntas de Freguesia de S. Sebastião da Giesteira e de Nossa Sra. da Boa Fé recebeu ofício com a posição do executivo da Câmara Municipal de Évora. Taxativa, sem admitir qualquer intervenção, nem condicionada.
Quase nada para dizer
"Montemor"
Quase nada para dizer
Basicamente, perante um pedido desta natureza, com este potencial de destruição, tudo o que a maioria das entidades nacionais tem a dizer ao pedido de prospeção e pesquisa é que se cumpram as leis do seu pelouro. Não deviam dizer um pouco mais sobre os riscos inerentes à atividade subsequente, ter uma visão mais abrangente sobre a cadeia de danos, dizer mais que o óbvio “cumpra-se a lei”?
Antecedentes e atualidade: DIA 2013
"Montemor"
Antecedentes e atualidade: DIA 2013
A prospeção mineira na área agora solicitada pela E79 já teve vários antecedentes. Em 2013, o pedido era acompanhado de um Estudo de Impacte Ambiental, para acelerar a concessão de exploração. Da consulta pública, surgiu a – a vários títulos – interessante e esclarecedora Declaração de Impacte Ambiental (DIA) que aqui se publica. Nela se levantam as enormes dúvidas sobre a qualidade desta intervenção mineira.

A PROSPEÇÃO MINEIRA NÃO É INOFENSIVA

Águas subterrâneas

O comportamento hídrico do aquífero tem escassa informação disponível, na área do projeto.

Zonas classificadas

Áreas classificadas de conservação de certas espécies e habitats são atingidas em 80501 hectares.

Património

Território com muitas centenas de ocorrências arqueológicas, grutas e outras estruturas delicadas.

Ambiente

Animais e pessoas isoladas e idosas são hipersensíveis a alterações nos padrões de circulação, luz e ruído.